sábado, 23 de fevereiro de 2008


PSITACÍDEOS


É nessa família que encontramos as araras, papagaios, periquitos, jandaias, maracanãs, tuims, agapornis, etc. No mundo, as espécies encontram-se distribuídas pela área tropical do globo terrestre (neotropical, afrotropical, oriental e australiano) e irradiam-se para as áreas subtropicais e frias. O Brasil é o país mais rico do mundo nesta família, possuindo desde exemplares menores como o tuim com 12 cm até o maior representante, como a arara-azul, com 1 m de comprimento. Na época do descobrimento de nossas terras, essa abundância já era reportada, sendo o nosso país designado como “Terra dos papagaios” (Brasília sive terra papagallorum).As principais características dessas espécies são possuir uma cabeça larga e robusta onde se apóia um bico forte, alto e curvo especializado em quebrar e descascar sementes. Para ajudar na manipulação dessas sementes, eles ainda possuem uma musculatura na mandíbula e na língua muito desenvolvidas. Possuem pés curtos, mas muito articuláveis, que além de sustentarem o corpo dos animais, auxiliam na manipulação dos alimentos que consomem. Tanto os machos como as fêmeas possuem lindas plumagens com cores exuberantes, conferindo-lhes uma beleza inigualável. Usualmente os sexos são bem parecidos.Esta família é constituída de 78 gêneros (divisão dentro da família), onde são distribuídas 332 espécies de psitacídeos. Estudos realizados em 1994 mostram que 86 dessas espécies estão criticamente muito próximas da extinção e outras 36 ameaçadas de extinguirem se medidas não forem tomadas. Só no Brasil vivem cerca de 84 espécies distribuídas em 24 gêneros, segundo o Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO).
Copyright © 2007 - Instituto Arara Azul. Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Créditos do Portal

domingo, 27 de janeiro de 2008

Demônio da Tasmânia


O Sarcophilus harrisii, nome científico do demônio-da-tasmânia, é um marsupial, ou seja, um mamífero que gera as suas crias em bolsas externas ao corpo, como os cangurus. Como o próprio nome sugere, os demônios só existem na ilha da Tasmânia, um estado da Austrália. Mas hoje, sabe-se que a espécie provavelmente vivia em todo o continente australiano, por causa dos fósseis encontrados na região.
A extinção dos demônios no continente deve ter ocorrido cerca de 600 anos antes da colonização, ou seja, da chegada dos europeus. As causas do desaparecimento ainda são desconhecidas, mas acredita-se que possa estar relacionada com a introdução do dingo, uma espécie de cão selvagem, muito mais ágil na disputa por alimentos.
Mas você deve estar se perguntando por que estes animais são chamados de “demônios”, não é mesmo? Conta a história que quando os colonizadores europeus chegaram à Tasmânia, começaram a ouvir latidos e grunhidos aterrorizantes que vinham das florestas, onde os demônios costumam se abrigar. E ao encontrarem estes animais no meio da noite, viram que tinham o pêlo preto (exceto por uma mancha branca no peito), uma boca enorme e dentes grandes e afiados. Terrível, não? Um verdadeiro demônio...

Os demônios-da-tasmânia têm uma aparência ameaçadora, principalmente quando estão em situações de estresse. Nestas circunstâncias, eles exalam um mau cheiro parecido com o de gambás. Possuem uma cabeça relativamente grande, orelhas arredondadas e um focinho pontiagudo. São caçadores noturnos e possuem audição e olfato aguçados. Durante o dia, escondem-se em cavernas, velhas tocas, arbustos ou troncos. Parecem vagarosos e desajeitados. Os mais jovens são mais ágeis, sendo capazes de escalar, nadar e correr. O tamanho dos demônios pode variar bastante, mas os maiores atingem 80 cm de comprimento e 12 kg de peso, sendo as fêmeas geralmente maiores que os machos.
Antes de partirem para uma briga, os demônios fazem uma variedade de ruídos ferozes, grunhidos e tosses severas. Um espirro afiado é usado como um desafio para outros demônios. Mas calma! Os demônios não costumam atacar pessoas, a menos que se sintam ameaçados. Em cativeiro, são normalmente dóceis.

Foto: Daniele de Souza Os demônios podem ser úteis ao manter a higiene nas áreas rurais, já que são basicamente comedores de carniça. Devido aos dentes e mandíbulas poderosos, podem comer quase toda uma carcaça, inclusive os ossos. Mas também se alimentam de presas vivas, como pequenos mamíferos e pássaros. Por isso, causam prejuízos ao homem, atacando galinhas e rebanhos de ovelhas, o que fez com que, por muito tempo, eles fossem caçados e envenenados. Hoje, muitos fazendeiros apreciam os demônios, por impedirem a proliferação de ratos.
Depois de terem corrido risco de extinção, atualmente os demônios são protegidos por lei. Eles têm uma importância muito grande para o turismo e são um ícone da vida selvagem na Tasmânia. Nos últimos anos, entretanto, uma doença chamada Tumor Facial dos Demônios tem matado a população adulta. Identificada em 1999, causa tumores em torno da boca, sendo normalmente fatal por impedir a alimentação do animal. Cerca de 65% da população foi afetada e estima-se que 20 a 50% deles possam ter morrido. O modo de contágio ou propagação da doença permanece desconhecido.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

रापोसा वोअडोरा



A chamada raposa voadora (Pteropus rodricensis) só é encontrada atualmente na ilha de Rodrigues, no Oceano Índico, onde foram identificados um total de 70 exemplares. A população que existia nas Ilhas Maurício, na região, tornou-se extinta. A principal ameaça a esta espécie é o desmatamento, que acaba com o seu habitat natural.

Harpia



O Uiraçu, ou gavião real (Harpia harpyja), é a maior ave de rapina do Brasil e do mundo. Além de maior, é considerada uma das mais interessantes e raras aves, pois vive solitária, exceto na época de acasalamento. A harpia vive em montanhas, nas margens de rios e lagos e até mesmo à beira-mar. No Brasil, ainda hoje, essa espécie é encontrada na Amazônia, nos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul, além de algumas florestas da Mata Atlântica. Seus hábitos são xdiurnos e o comportamento sedentário. Alimenta-se desde moluscos, crustáceos e peixes até serpentes, lagartos, alguns pássaros e alguns mamíferos, como a preguiça (seu alimento favorito) que captura no solo. A harpia pode atingir 1,15 m de comprimento e 2,5 m de envergadura. Seu peso varia de 4,5 a 10 quilos.


Possui uma plumagem densa nas costas e macia no lado ventral. Os tarsos são grossos e não emplumados. As pernas são curtas, e os pés e garras suficientemente fortes para permitir à ave carregar mamíferos pesados. A cor predominante é o cinza e o seu grande topete é responsável pela denominação de gavião-real. A ave adulta apresenta um “colar” preto de penas no pescoço. O uiraçu vive, em média, cerca de 40 anos.A característica principal – também presente em todas as aves de rapina diurnas – é a profundidade da visão. O poder de resolução da vista do gavião chega a ser oito vezes mais potente que o do homem. Mas, como nem tudo é perfeito, a mobilidade do olho na órbita é reduzida , o que obriga a ave a virar constantemente a cabeça para adquirir noção do conjunto